São consideradas tecnologias de apoio à comunicação:
- Sistemas de comunicação com e sem ajuda (que se apresentam como sendo um dispositivo de extrema importância para indivíduos que sejam portadores de determinados tipos de deficiências motoras, e que também podem ser utilizados por portadores de deficiências relacionadas com perturbações do espectro do autismo (actualmente designadas por perturbações do desenvolvimento global), dificuldades de fala, distúrbios da linguagem e deficiência mental).
- Dispositivos de baixa tecnologia, como por exemplo quadros de comunicação (importantes para portadores de deficiências relacionadas com a capacidade de comunicação e com dificuldades cognitivas).
- Dispositivos de alta tecnologia, como por exemplo computadores (importantes para casos de dificuldades cognitivas)
- Saída de voz digitalizada e sintetizada (dificuldades cognitivas, de comunicação e da linguagem).
- Técnicas de selecção (que pode ser directa, de varrimento ou codificada)
- Técnicas de aumento de velocidade de comunicação e de predição
A evolução destas mesmas tecnologias possibilita cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas escolas, tornando assim mais fácil todo o processo educacional e tendo em vista a sua formação integral. Surge assim principalmente como uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais num determinado ambiente educativo. Deste modo, as tecnologias podem ser consideradas um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho, viabilizando a descoberta, oferecendo condições propícias à construção do conhecimento. As crianças que as usem podem despertar o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento, tendo como ponto de partida as necessidades e interesses das crianças. Sendo assim, a deficiência deve ser vista não como sendo uma impossibilidade mas como uma força, na qual a utilização das tecnologias desempenha um papel importante.